Reynaldo Gianecchini diagnosticado com doença autoimune
Reynaldo Gianecchini, ator brasileiro, recentemente revelou que foi diagnosticado com a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune.
A descoberta ocorreu durante os ensaios do musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”.
Gianecchini contou que a doença começou a paralisar suas mãos e pernas, levando-o a sentir formigamento e perda de equilíbrio, a ponto de não conseguir levantar da cama.
Ele inicialmente achou que os sintomas fossem psicológicos, mas, após ser internado, o diagnóstico foi confirmado.
Guillain-Barré é uma condição em que o sistema imunológico ataca os nervos, resultando em fraqueza muscular e perda de reflexos.
Embora tenha sido um desafio significativo, Gianecchini não desistiu de seu papel e continuou os ensaios com o apoio de fisioterapia intensa, comemorando sua recuperação ao poder dançar novamente .
Essa experiência é um exemplo da resiliência e determinação do ator, que já enfrentou um diagnóstico de câncer em 2012, do qual se curou, e agora lida com mais um desafio de saúde.
Síndrome de Guillain-Barré: Um Resumo
A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença autoimune rara em que o sistema imunológico ataca os nervos periféricos.
Esta condição pode causar fraqueza muscular e paralisia, que geralmente começam nas extremidades e se espalham pelo corpo.
Causas e Fatores de Risco:
As causas exatas da Síndrome de Guillain-Barré não são completamente entendidas, mas ela frequentemente segue uma infecção bacteriana ou viral. Algumas possíveis causas incluem:
Infecções respiratórias ou gastrointestinais.
Vacinações, em casos muito raros.
Cirurgias ou traumas.
Sintomas:
Os sintomas iniciais da SGB geralmente incluem:
Formigamento e fraqueza nos pés e nas pernas, que podem se espalhar para a parte superior do corpo e os braços.
Perda de reflexos.
Dificuldade para caminhar ou subir escadas.
Em casos graves, paralisia dos músculos respiratórios, exigindo ventilação mecânica.
Diagnóstico:
O diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré é feito com base nos sintomas clínicos e pode ser confirmado por meio de exames como:
Eletromiografia (EMG): Mede a atividade elétrica nos músculos.
Punção lombar: Analisa o líquido cefalorraquidiano em busca de sinais de inflamação.
Testes de condução nervosa: Avaliam a velocidade dos sinais nervosos.
Tratamento
Embora não haja cura definitiva para a SGB, os tratamentos disponíveis podem ajudar a reduzir a gravidade e acelerar a recuperação:
Imunoglobulina intravenosa (IVIG): Um tratamento que envolve a administração de anticorpos saudáveis.
Plasmaférese: Um procedimento que remove os anticorpos nocivos do sangue.
Cuidados de suporte: Incluem fisioterapia, monitoramento da função respiratória e tratamento para complicações.
Prognóstico:
O prognóstico para pacientes com Síndrome de Guillain-Barré varia:
A maioria dos pacientes se recupera completamente, mas o processo pode levar meses a anos.
Alguns pacientes podem ter fraqueza residual ou outras complicações neurológicas permanentes.
Cerca de 5% dos casos podem ser fatais devido a complicações como insuficiência respiratória ou infecções.
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